Sopor Aeternus - Ninguém Está Lá

 

No-one Is There

Now and then I'm scared when I seem to forget
How sounds become words or even sentences
No, I don't speak anymore and what could I say
Since no-one is there and there is nothing to say

So, I prefer to lie in darkest silence alone
Listening to the lack of light or sound
Or someone to talk to, for something to share
But there is no hope and no-one is there

No, no, no, not one living soul and
There is nothing left to say
In darkness I lie all alone by myself
Sleeping most of the time to endure the pain

I am not breathing a word, I haven't spoken for weeks
And yet the mistress inside me is secretly straining her ears
But there is no-one and it seems to me at times
That with every passing hour, another word is leaving my mind

I am the mistress of loneliness
My court is deserted but I do not care
The presence of people is ugly and cold
And something I can neither watch nor bear

So, I prefer to lie in darkness silence alone
Listening to the lack of light or sound
Or someone to talk to, for something to share
But there is no hope and no-one is there

No, I don't speak anymore and what should I say
Since no-one is there and there is nothing to say?
All is oppressive, alles ist schwer
There is no-one and no-one is there

Ninguém Está Lá

Agora e depois estou assustado, quando pareco esquecer
Como sons se tornam palavras ou até mesmo frases
Não, não falo mais e o que poderia dizer?
Desde que não haja ninguém lá, não há nada a dizer

Então, eu prefiro ficar no escuro silencio sozinho
Ouvindo um raio de luz ou de som
Ou alguém para conversar, do que algo para compartilhar
Mas lá não há esperança e não tem ninguém lá

Não, não, não, nem uma alma vivente
E não há mais nada a ser dito
No escuro permaneço totalmente sozinho
dormindo a maior parte do tempo para suportar a dor

Não suspiro uma palavra, não falo há semanas
E ainda a amante dentro de mim secretamente está puxando as orelhas
Mas não há ninguem e parece as vezes
Que cada hora que passa outra palavra está deixando minha mente

Eu sou a amante da solidão
Meu pátio está deserto mas eu não me importo
A presença das pessoas é feia e fria
E é algo que eu não posso nem ver nem assimilar

Então, eu prefiro ficar no escuro silêncio sozinho
Ouvindo um raio de liz, do que um som
Ou alguém para conversar, do que algo para compartilhar
Mas lá não há esperança e não tem ninguém lá

Não, eu não falo mais e o que deveria dizer
Desde que não haja ninguém lá, não há nada a dizer
Tudo é oprevisso, tudo é tão pesado
Lá não há ninguém, e ninguém está lá