Virgin Black - Of Your Beauty (Tradução)

 

Of Your Beauty

Wearing robes of solemnity
My senses stand erect
This moment I am solitary
As you watch me, eyeless
Observe a brutal face
I need silence, I need to be alone
Look at me
My bony fingers wrapped in rags
I am pursued and love is withered
My eyes will see, if my spirit lives
The wind shouts its commands
The earth has stopped my ears
I dare not raise my hand
To hold the stones around my throat
I have heard of your beauty
And would sacrifice my days
These midnight wanderings
And vain laments
Pour upon me
A sympathetic glance
My splendour has gone
you will find me face down
let those days pass
in sorrowful procession
Among leafless groves
May a leaf unfold
I cry with rage
To be remembered with pity
Let the leaves unfold
Where dead leaves have rotted
Ask me what I suffer
Years of fruitless clinging
to enfeebled arms
That wave of benevolent salute
I have heard of your beauty
Pursue me, beckon me
to cast the stones from my throat
in the earth's dark entrails
My glazed eyes close forever
My my eyes will see
If my spirit lives

Of Your Beauty (Tradução)

Vestindo túnicas de solenidade
Meus sentidos se levantam
Neste momento eu estou solitário
Enquanto você me observa, sem olhos
Observa um rosto brutal
Eu preciso de silêncio, eu preciso ficar sozinho
Olhe para mim
Meus dedos ossudos cobertos por trapos
Eu sou perseguido e o amor é atrofiado
Meus olhos verão, se o meu espírito vive
O vento grita seu comando
A terra parou meus ouvidos
Eu não ouso levantar minha mão
Para segurar as pedras que rodeiam minha garganta
Eu ouvi falar de tua beleza
E sacrificaria os meus dias
Essas vagabundagens à meia-noite
E lamentos vãos
Derramam-se sobre mim
Um olhar simpático
Meu esplendor acabou
você vai me encontrar de cabeça baixa
deixando estes dias passarem
em procissão lamentável
Entre bosques sem folhas
Pode uma folha se revelar?
Eu choro com raiva
Para ser lembrado com dó
Deixe as folhas surgirem
Aonde folhas mortas apodreceram
Pergunte-me o quanto eu sofro
Anos de árida adesão
para debilitar os ramos
A onda de saudação benevolente
Eu ouvi falar de tua beleza
Me persegue, me chama
para jogar as pedras da minha garganta
nas escuras tripas da terra
Meus olhos vidrados se fecham para sempre
Meus olhos verão
Se o meu espírito vive