Diego Aquino - Gômer

 

Ela só faz promessas no começo de abril
Ou quando necessita, ou quando por um fio
Seu apreço seca como orvalho pelas 6 da manhã
E à meia-noite ela goteja outra vez

Seu cio e instinto cegam sua nudez exposta
Quando ela dorme pela praça em qualquer porta
Ela mata e morre e não cobra por um beijo seu
Ela deixa claro que não pode se envolver

Refrão
Ela sobe no salto, ela samba no palco
Ela arde no escuro, depois chora no quarto
Ela perde o controle do seu desejo insano
Ela geme na cama de qualquer um malandro

Ela desce escadas, tonta, degustando nicotina
Perambula a cidade, sempre para nas esquinas
Ela perde peças íntimas em quartos de motéis
Deixa marca de batom em colarinhos infiéis

Seu cio e instinto cegam sua nudez exposta
Quando ela dorme pela praça em qualquer porta
Ela mata e morre e não cobra por um beijo seu
Ela deixa claro que não pode se envolver

Refrão
Ela sobe no salto (ela sobe...)
Ela samba no palco (ela samba...)
Ela arde no escuro (ela arde...)
Depois chora no quarto (ai ai ai...)
Ela perde o controle (ela perde...)
Do seu desejo insano
Ela geme na cama
De qualquer um malandro (ai ai ai...)

Sem saber amar,
Ela volta para os braços do profeta que lhe quer
Entre seus presságios,
Ele, piedoso, a ama como a melhor mulher

Ela sobe, ela samba, ela faz strip (6x)
Ela sobe, ela samba, ela sobe, ela samba
Ela sobe, ela arrasa, ela samba, ela sobe, ela arrasa, ela samba

Ela abre os braços e se joga aos pés daquele que sabe lhe dar valor
Ele diz a todos: que atire a primeira pedra quem nunca errou!