Luiz Gabriel Lopes - O Mar, o Amor, o Elo

 

E o que há de se fazer
A sorte da distância
Anunciada entre nós
Desde de a sé
A porta do amarelo onde a canção começa
Antes do dia nascer
Vago então
Até a baixa perceber
Que a solidão é o nosso som
E ao pé da nossa cama
Quando deita o dia
Todos os livros no chão
Despertar ao sexo
E ao sonho de um verão
Há mais além daqui
Porque amanhã não tarda e eu vou embora
Mas se calhar o amor não vai morrer
Como nós
Deixa ser
Tudo bem pra viver por aí
É assim
Deixa ser
Tudo bem pra viver por aí
É assim