Ludhiam - Ecos do Silêncio

 

Echoes Of Silence

It's half past four i'm still awake
Savage cries still in my ears
At times i just try not to sleep
Just can't stand the nightmares
These memories are wounds deep in me
I knew that they would remain
Although there's nothing much left
For i have gone insane

They call me a hero, they say
Who have i saved today?
Unable to live decently
Mind obliterated
A hero who silently cries
In a bare room forsaken
Drowning in regret
His life, too, was taken

Old broken warrior, confronting the truth
(after all, nothing has changed)
Guilt is a burden too heavy for him
(in a world he was trying to save)
Now, just a man
(who's afraid all he's done was in vain)
Speechless are the dead, my friend
(yet the echoes of their silence remain)

Now i see that all this
Will never end
And my heart is so heavy with grief
Men who enslave man
Blind led by the blind
Into nothingness

All of this meaningless greed that destroys our lives
Is it inherent to us all?
Everyday, everyday now i strive and try to forget
Though my bloody hands keep reminding me

And yet those echoes of silence remain
Despite all indifference, scorn and disdain

All these questions have been left unanswered
And this silent shroud, it still deafens me
I take my last breath as i slip away

And yet those echoes of silence remain
Despite all indifference, scorn and disdain

Ecos do Silêncio

São quatro e meia, ainda estou acordado
Gritos selvagens em meus ouvidos
Às vezes tento não dormir
Não suporto os pesadelos
Essas memórias são feridas em mim
Eu sabia que elas permaneceriam
Embora não reste muita coisa
Pois eu enlouqueci

Eles me chamam de herói
A quem eu salvei hoje?
Incapaz de viver decentemente
A mente destruída
Um herói que chora em silêncio
Num quarto vazio abandonado
Afogando-se em remorso
Sua vida, também, foi tirada

Velho guerreiro cansado, confrontando a verdade
(Depois de tudo, nada mudou)
A culpa é um fardo pesado demais
(Em um mundo que ele tentava salvar)
Agora apenas um homem
(Temendo que seus feitos tenham sido em vão)
Os mortos não falam, meu amigo
(Mas os ecos de seu silêncio perduram)

Agora eu vejo que tudo isso
Jamais acabará
E meu coração se enche de pesar
Homens que escravizam homens
Cegos guiados pelos cegos
Rumo ao nada

Toda essa ganância sem sentido que destrói nossas vidas
Seria ela inerente a todos nós?
Todos os dias, todos os dias agora eu luto para esquecer
Mas o sangue em minhas mãos continua me lembrando

E ainda esses ecos do silêncio perduram
Apesar da indiferença, desprezo e desdém

Todas essas questões foram deixadas sem resposta
E esta tácita mortalha, ainda me ensurdece
Eu dou meu último suspiro e parto

E ainda esses ecos do silêncio perduram
Apesar da indiferença, desprezo e desdém