- De Espanta Bagual de Noite
Balanço um baio cebruno, aos olhos da escuridão.
Quatro patas retumbando o bombo verde do chão
E um brilho de noite linda pateia a argola da cincha.
Pega meu baio de susto, que negaceia e relincha
Meu avô me disse, um dia, que é bom pra desempachá
Sai nos bagual de noite sem te hora pra volta
Me espera um baile na grota... vou gastar dois pares de bota
Chapéu batido na copa, nazarena e chiripá
Se for de boa cabeça, na volta por minha culpa
Vai trazer, rindo pra lua, uma estrela na garupa
E um brilho de noite linda, pateando a argola do laço
Sera meu bai cebruno, sabendo tudo que faço
O jeito antigo de espantar bagual de noite
Me levou direito as fontes das morenas do rincão
Se o vô me disse, quem sou eu pra duvidar
Dessas coisas de domar o velho sabe as lição
Xergão surrado, Paysandú, pelego e braço
Na certeza do laçaço, a coragem meu irmao
Balanço um baio cebruno, aos olhos da escuridão.
Quatro patas retumbando o bombo verde do chão
E um brilho de noite linda. pateando a argola do laço
Sera meu bai cebruno, sabendo tudo que faço
A mesma espora que eu passeio nas tropilhas
São essas que fazem trilha no embalo do cantador
E desde cedo seguem as botas de garrão
Cutucando redomão no ofício de domador
Chapéu tapeado, cabresto torcido
Bocal de couro benzido com as reza de corredor
Letras
- À moda antiga
A Modo de Anunciação
Algum Dia Milagreiro
Amansando de Garupa
Amar é mais do que escrevi
Ao Tranco de Uma Noite
Batismo
Casório de Fronteira
Catedral
Chamando Tropa
Chamarrita Saudade
Chote e Recado
Chote Fronteiriço
Com a Crescente Nos Garrão
Contrariedades
Da Estância Véia
De cruzada
De Espanta Bagual de Noite
De Toda Trança
Décima pa'l Altamir cardozo
Dentre os confins da cordeona
Descendente
Do Meu Coração
Don Blanco
Empurrando as Morena
entre o basto eo Chapéu
Entregando a Tropilha
Fazendo Tropilha
Feito Alpargata
Firma a rédea Marculino
Hospital de Guerra
Menina, Escuta Teu Cantor
Merenciano
Meu Amigo e Seu Bragado
Meu Por de Sol
Milonga De Tempo e vento
Milonga do Peão Por Dia
Milonga no fim do laço (ao SR. Átila Sá siqueira)
Na Estância do Sossego
No Garrão de Um Milonguear
No Tempo do Quintino
Nos Olhos das Penas
O Campeador
O Mesmo Sol
Para o Olhar de Quem Sente
Para Um Índio
Pela Voz do Campo
Peregrino
Petrificado
Picaço Oveiro
Pitaluga de Luzeiro
Ponciano te vai com Deus
Portal
Porteira a Fora
Quando Um Mata Mas os Dois Morrem
Rasga Diabo
Razões de ser
Relíquia
Ritual de Morte e Manada
Romance de Campo e Flor
Romance de Lua e Estrada
Romance do João guerreiro
Se Um Dia Tu Chegares
Seival
Semente de Lua
Tosando e Lidando