Medulla - Paralelo Ao Chão

 

Vai e vem...
Leva de novo
Já nem me sinto nu
Correndo pelado

Quando o abstrato se vai
Não poupa ninguém
Em uma nota de cem
Chora no ombro de alguém

Tem remela no olho o furacão
Da vida não perdoa atoa
Água entra porta fecha
Dentro pouco resta
Da mesma pessoa

Aonde ele vai
O espelho lhe persegue
Aonde ele cai
Não quer tropeçar de novo

Pois é vem, paralelo ao chão sobrevive são por pouco

Vem vingar
Acordar do coma
Ao da visão de quem fica
Filhos com fome
Dentes com ambição
A corrupção
Sedução parasita

Porque o poder paralelo já não é tão paralelo
A sonda forte do elo
Força do punho, o martelo.

Quer se libertar
a vaidade cega
Recupera o ar, recarrega.
Nossa guerra, luz do mundo.
sal da terra

Acordar do coma
ao da visão de quem fica
(recomeçar 3x)

Cachoeira, Beira-mar
Quando o crack atropela
Gravata no Kaiowá
Privatiza a favela

Porque o poder paralelo já não é tão paralelo
A sonda forte do elo
Força do punho, o martelo.
Põe os colhões pro ar

Pois é vem, paralelo ao chão sobrevive são por pouco