Luciano Maia - O Amor Adoça o Silêncio

 

O amor adoça o silêncio
Num sentimento comum
E a vida prova esse gosto
Na boca de cada um.

Com olhos de bem querer
Se vê bem mais que acolhida,
Quando o destino se mostra
Como um caminho pra vida.

Quando o destino se mostra
Como um caminho pra vida.

Quem amansou ventanias
Pra viver dias de brisa,
Sabe encontrar alegrias
Pras horas que mais precisa.
Sabe buscas dias claros
Na calma da tempestade
E entregar seus silêncios
A quem oferta a bondade.

E entregar seus silêncios
A quem oferta a bondade.

Aonde a luz de um querer
Clareia um tempo maduro,
Nos abeis olhos da alma
E aponta o rumo no escuro.
Mas todo o medo do adeus
Nos faz assim prisioneiros,
Nessa inconstância do tempo
E da precisão dos ponteiros.

Nessa inconstância do tempo
E da precisão dos ponteiros.

O amor é bom, é querer.
É ser findável e eterno.
Morrer e ressuscitar
Qual filho em colo materno,
Nos da a confiança
Que a vida nos leva
A quem nos quer bem
Por um caminho distante
Mas certeiro de ir além.

O amor é bom, é querer.
É ser findável e eterno.
Morrer e ressuscitar
Qual filho em colo materno,
Nos da a confiança
Que a vida nos leva
A quem nos quer bem
Por um caminho distante
Mas certeiro de ir além.

Por vezes nos turva os olhos
E amarga a boca é verdade
Num gosto tinto de vinho
Pra cada dor da saudade.
Mas por ser tempo em destino
Se molda a feição da vida,
Aonde o amor é certeza
Além do adeus da partida.

Aonde o amor é certeza
Além do adeus da partida.

Cada palavra é um troca
De carinhos e momentos.
E um silêncio feito a dois
Deixa esse tempo mais lento.
Então encontro um olhar
Destes teus que bem me queira.
Que o amor adoça o silêncio
Feito o mel das laranjeiras.

Aonde a luz de um querer
Clareia um tempo maduro,
Nos abeis olhos da alma
E aponta o rumo no escuro.
Mas todo o medo do adeus
Nos faz assim prisioneiros,
Nessa inconstância do tempo
E da precisão dos ponteiros.

Nessa inconstância do tempo
E da precisão dos ponteiros.