Huecco - Creio

 

Creo

Creo en la fuerza del hombre
Cuando invade tierras que no le corresponden
Creo en Troya cuando arde
Y en la buena fe de los daños colaterales.

Creo en Dios cuando en su nombre
Tiemblan los vagones de Madrid y Londres
Trueques de petróleo y sangre
Bendito intercambio siempre en busca de culpables.

Y creo en la magia que se esconde
Tras la Patria y las banderas de colores
En los que mueren en combate
Y en los que pisaron las minas de chocolate.

Por eso, sólo creo en ti
Uay ay ay amor, sólo creo en ti.
(sólo creo en ti).

Creo que creo en las distintas versiones
En las mil caras del miedo y sus manifestaciones
Ratitas presumidas y arrogantes
Juegan a barrer países y a esconder las llaves.

Y las tiran al fondo del mar
Matarile rile ron matarile rile ran
Creo en fuegos artificiales
Y en las fallas militares.

Por eso, sólo creo en ti
Uay ay ay amor...

No, no creo en la inocencia
De la voz, de la voz de su conciencia
Yo no, yo no, yo no voy a besar las bocas de la violencia
Porque las flores se mustian y el odio te angustia
Y yo sólo creo, sólo creo en ti.
(sólo creo en ti).

Creo en discursos con sermones
En promesas para adulterar las elecciones
Creo en ladrones de blanco guante
Cínicos pinochos en sillas de gobernantes.

Caballos comen peones
Alfiles se rinden ante el poder de las Torres
Y jaque al rey desde los mares
En el ajedrez de las potencias nucleares.

Por eso, sólo creo en ti
Uay ay ay se...

No, no creo en la inocencia
De la voz, de la voz de su conciencia
Yo no, yo no, yo no voy a besar las bocas de la violencia
Porque las flores se mustian y el odio te angustia
Y yo sólo creo, sólo creo en ti.

No me interesa ser la fresa presa de sus ambiciones
Leones con encías que vacían nuestros corazones
No hay razones pa que nos sigan tocando los cojones
Nadie confiesa ni expresa perdones... ni expresan perdones.

No, no creo en la inocencia
De la voz, de la voz de su conciencia
Ay! No, no creo en la inocencia
De la voz, de la voz de su conciencia
Yo no, yo no, yo no voy a besar las bocas de la violencia
Porque las flores se mustian y el odio te angustia
Y yo sólo creo, sólo creo en ti, sólo creo en ti...

Creio

Creio na força do homem
quando invade terras que não são dele
creio em Tróia quando queima
e na boa fé dos danos colaterais

Creio em deus quando em seu nome
se movem os vagões de Madrid e de Londres
Permuta de petróleo e sangue
Bendito intercâmbio sempre em busca de culpados

E creio na magia que se esconde
atrás da pátria e das bandeiras coloridas
nos que morrem em combate
e nos que pisaram nas minas de chocolate

Por isso só creio em ti
Uai ai ai amor, só creio em ti
(só creio em ti)

Creio que creio nas distintas versões
nas mil caras do medo e suas manifestações
ratitas presunçosas e arrogantes
jogam a varrer o país e esconder as chaves

E jogam no fundo do mar
matarile rile ron matarile rile ron
Creio em fogos de artifício
e nos fracassos militares

Por isso, só creio em ti
Uai ai ai amor...

Não, não creio na inocêcia
da voz, da voz da sua da sua consciência
eu não, eu não, eu não vou beijar as bocas da violência
Porque as flores murcham e o ódio te angustia
e eu só creio, só creio em ti
(só creio em ti)

Creio em discursos com sermões
em promessas para adulterar as eleições
creio em ladrões de colarinho branco
Pinóquios cínicos em cadeiras de governantes

Cavalos comem peões
bispos se rendem ao poder das torres
e verificam ao rei dos mares
no xadrez das potências nucleares

Por isso, só creio em ti
Uai ai ai se...

Não, não creio na inocêcia
da voz, da voz da sua da sua consciência
eu não, eu não, eu não vou beijar as bocas da violência
Porque as flores murcham e o ódio te angustia
e eu só creio, só creio em ti

Eu não me importo de ser a presa de suas ambições de morango
leões com gengivas esvaziando nossos corações
não há razão para que continuemos a jogar as bolas
ninguém confessa nem pede perdão... não pedem perdão

Não, não creio na inocêcia
da voz, da voz da sua da sua consciência
Ai! Não, não creio na inocêcia
da voz, da voz da sua da sua consciência
eu não, eu não, eu não vou beijar as bocas da violência
Porque as flores murcham e o ódio te angustia
e eu só creio, só creio em ti, só creio em ti...