Henrique e Gabriel - Pout-Pourri Pagodes

 

Eu não caio do cavalo, nem do burro nem do galho
Ganho dinheiro cantanto a viola é meu trabalho
No lugar onde tem seca eu de sede lá não caio
Levanto de madrugada e bebuo um pingo de orvalho
Chora Viola

Viola que não presta
Faca que não corta
Se eu perder, pouco me importa

O cabo da minha enxada era um cabo bacana
Não era de guatambu, era de cana caiana
Um dia lá na roça, me deu sede toda hora
Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora

Enxada que não presta
Faca que não corta
Se eu perder, pouco me importa

Corri atrás de uma onça, Preparando pra atirar
Do estado de São Paulo atravessou pro Paraná
A caça que eu atiro eu juro que não escapa
A cartucheira falhou eu peguei a onça no tapa

Cartucheira que não presta
Faca que não corta
Se eu perder, pouco me importa

Quase 2 metros de altura parecendo um furacão
De mato grosso a São Carlos atrás de festa do peão
Já fez uma hora e meia parecendo um avião
O nome dele é Getúlio apelido de negão
Para quem não conhecia, eu já dei a descrição.

Saímos de rio preto pra em palestina cantar
A sua F1000 preta parecia até voar
Na ultrapassagem de um carro fui obrigado a rezar
Quando ele buzinou foi falar mais gaguejou
É sá... sá sá e sá que sai
Sai da frente eu vou passa

Ele não se intimidou parecia até brincar
Pra vê se corria menos comecei a perguntar
Suas terra em mato grosso em São Carlos como está
Ultrapassando outro carro sasasai eu vu passa
A gaguice me pegou e assim tentei falar
Agora q eu to é fu...... fu fu, fudi fudiiiido
Esse trem ainda vai capota

Refrão..