Filipe Ret - Desenho

 

Degustando a angustia
Escrevo sem base
Horas de cartazes aproveito uma frase
Muita lapidação e ta pronta a versão
Do ponto de vista que te afronta
A pampa sem k.o , ideía no tambor
Cicatrizes to aqui paixão
Cadete laranjeiras tudobom!
Como doença controlavel incuravel
Com acesso de percepção insuportavel
Seu sorriso da bonança mansa
E o paraiso da ignorancia
Traga whisky cerva nhacoma!
Aqui meus olhos fexam pra enchergar
Mais uma duas três apaga , tenta cortez alucidez da divina revolta

Crio o meu desenho
Amor é tudo que eu tenho
No rap decolo sorrindo vivo do alivo em cada verso que eu choro

Eu crio o meu desenho
Amor é tudo que eu tenho
Um significante duma margem

Acertos crusificados , erros idolatrados
Só os que tem a dizer , somos desiquilibrados
Eu vim da , tudobom tudobem taligada!
Fluidez da luz , luz inconformada
Pelo crescimento interior do errante
Cerveja, cigarro , t ret , calmante
Um libertario ingovernavel
Prazer na inquetude , vontade indomavel
No frio , no quente no calor um fino
Sensação no peito frieza no raciocino
Cade a grandeza que agente nunca alcança
Auto afirmação , sua insegurança
O caminho é medonho escravos dos sonhos
Andamos sempre risonhos , queira ou não!
Com pensamento estranho esse é o meu desempenho
Amor é tudo que eu tenho
Tudo do coração , tudobom.

Crio o meu desenho
Amor é tudo que eu tenho
No rap decolo sorrindo vivo do alivo em cada verso que eu choro

Eu crio o meu desenho
Amor é tudo que eu tenho
Amor é tudo que eu tenho
Um significante duma margem distante.

Dorfo.