Filarmônica de Pasárgada - TB

 

Meu poema no seu cartaz,
Me faz de folhetim.
Saiu da tela dela da tarde,
Foi boba rindo-se de mim.
Me olha feito um mar,
Tão fundo que não me dá pé.
Só posso boiar,
Não sei se é amor...
Ou a maré.

E-mails e buquês,
Até fiz serenatas na caixa postal.
E juras em francês,
Pichei pela cidade o seu nome,
Já disse que te amo no banco do busão,
No muro do seu prédio e na pele.
No fio do telefone,
Amo, amo, amo, amo, amo

Ela pisca, ela diz...
Também.
Também.
Também.