David Broza - Shir Ahava Bedui

 

SHIR AHAVA BEDUI

Tzlilei chalil el hacholot shel hamidbar hayah shole'ach
litef hu et gufah harach vehasufah tarfah hakol
chadal lihyot kmo hacholot ani rotzeh otach kmo sel'a
az hivti'ach lo lindod shuv kmo hachol.

Ksheharuchot oto litfu be'oz achaz bemot ha'ohel
oznav atam hu lo lishmo'a lo linshom klal et hatzlil
atah navad lachash midbar atah nikvar be'ohel tzar
vehakvasim pa'u bawadi kmo chalil.

Ho ho ho ho ho kol kore lindod lindod
Ho ho ho ho ho kol kore lindod lindod

Uchshepartzu hashitfonot shachach et kol mah shehivti'ach
el hatzlilim shel hachalil hoshit yadaim basufah
bimchol teruf biknei hasuf nischaf shikor kmo chol baru'ach
gam has'laim parsu knafaim kmo anafah.

Uchshechazar shuv al suso leha'amik et mot ha'ohel
al hayeri'ot hi bechutim uvetz'vaim milim rakmah
baruch shuvcha boged echoz heitev bemot ha'ohel
ki gam oti sufah nodedet sachfah.

Shir Ahava Bedui

Os sons da flauta para as dunas do deserto costumava mandar
Acariciou ele o seu corpo macio e a tempestade devorou tudo
Desistiu de ser como as dunas, "eu quero voce como rocha"
Então prometeu não migrar novamente como a areia

Quando o vento o acariciou com força segurou no pau da tenda
Suas orelhas tapou, não escutar, não respirar de forma alguma o som
Você é nômade, sussurrou o deserto, você se enterra em uma tenda estreita
E as ovelhas baliam no riacho como flauta

Ho ho ho ho ho, uma voz chama a migrar, migrar
Ho ho ho ho ho, uma voz chama a migrar, migrar

Quando romperam as enchentes esqueceu tudo o que havia prometido
Para os sons da flauta estendeu as mãos na tempestade
Numa dança louca com as plantas foi levado bêbado como areia no vento
Também as rochas abriram asas como a garça

E quando voltou novamente sobre seu cavalo para aprofundar o pau da tenda
Sobre os tecidos ela com fios e cores tecia palavras
Bem vindo traidor, segure bem no pau da tenda
Pois também a mim uma tempestade nômade levou