- O Enterro do Morto
Triste ambiente de melancolia acolhe-me nesta noite infindável.
Sou invadido por um dialecto conhecido,
Mas ao mesmo tempo ausente, elevando a mágoa a um altar de dor.
A carência de sofrimento é dolorosa,
E nela a auro do passado seduz-me novamente,
Induzindo a práticas funerárias
O caixão marcha lentamente por ruas envelhecidas,
Choros adornam a sua pulcritude? lágrimas caem na serenidade esquecida,
Semeiam sinais de tristeza envolventes.
A terra irá esconder a sua alma manchada, ou talvez numa gaveta recordado será. queimadas irão estar as cinzas de uma vida, apenas quero estar perto do seu sofrimento.
O corpo jaz desbotado, mas a sua beleza permanece intacta.
Os ciprestes abrigam o corpo da chuva.
A cova alaga-se, e o barro escorre pelas paredes íngremes?
O enterro de algo sagrado aos meus olhos.
Alma lembrança condenada até ao fim, nunca esquecida.
Na vida o devido valor era ignorado, colocado num buraco.
Letras
- ...Nas Árvores, O Esplendor da Tristeza...
1911
3-XII-1871
A Mórbida Valsa da Loucura
A Última Coroa de Flores
Feridas Que Nunca Saram
Frigidas Memorias De Uma Noite Perene
Luctus Maeror
Mágoa... Um Portão de Isolamento
Margaret Moyes
Mundo de Lápides
Noites Chuvosas De Outono
Nos Olhos da Lembrança
O Enterro do Morto
O Nosso Funeral...
O Silêncio das Cigarras, Um Adeus Distante
Sepultados em Terra de Desgraças
Velório Sombrio (A Visão da Tragédia, Capítulo 1 - A Verdade)