Bandapôde - Zoada de Periferia - Náufrago

 

Durmo, sou o náufrago / que retorna em sonhos. Com grandes mãos morenas / tocando o rosto em sombras. / Durmo, sou o náufrago / Sem nau, vazio encontro / a tribulação sem esperança. / Lágrimas dissolvendo os seus ossos.
Frágeis como o rumo / dos meus passos de náufrago / nossos corpos brilham submersos / nossos corpos brilham submersos