Atto - Sempre

 

E nesse breu que eu morava;
Eu apenas achava, que o sol nascia;
Pra me atrapalhar;
Foi só ver o seu jeito sereno.
Seus olhos morenos;
Pra eu me acostumar.

Que a noite vinha;
Pra te levar de mim;
E o dia nascia;
Pra nunca chegarmos ao fim;

O trabalho da semana;
Tende á ser longo;
E eu vou me adaptar.
Com sua rotina corrida, sua maneira de vida.
Achei um canto pra você morar.

E é aqui pequena;
Sob as minhas mãos;
Te vejo ir e voltar.
Sempre na mesma direção.

Um colar delicado rente ao seu pescoço.
Eu resolvi te dar.
Um par de meia listradas.
E uma calça surrada.
Pra te fazer lembrar;

Que eu estou aqui;
Prestes á ligar;
Esse carro velho e partir;
Pra você se aliviar.
E pra você eu volto de novo;
Sem nunca ter partido;
Pra te dizer sorrindo e chorando.
Bem ao pé do ouvido;
Eu te amo pequena.