Aleandro Baldi - Passará

 

Passerà

Le canzoni non si scrivono
ma nascono da se'
son le cose che succedono
ogni giorno intorno a noi
le canzoni basta coglierle
ce n'e' una anche per te
che fai piu' fatica a vivere
e non sorridi mai.
le canzoni sono zingare
e rubano poesie
sono inganni come pillole
della felicita'
le canzoni non guariscono
amori e malattie
ma quel piccolo dolore
che l'esistere ci da'
passera', passera'
se un ragazzo e una chitarra sono li'
come te, in citta'
a guardare questa vita che non va
che ci ammazza d'illusioni
e con l'eta' delle canzoni
passera' su di noi
finiremo tutti in banca prima o poi
coi perche', i chissa'
e le angosce di una ricca poverta'
a parlare degli amori che non hai
a cantare una canzone che non sai come fa
perche' l'hai perduta dentro
e ti ricordi solamente
passera'
in un mondo di automobili
e di gran velocita'
per chi arriva sempre ultimo
per chi si dice addio
per chi sbatte negli ostacoli
della diversita'
le canzoni sono lucciole
che cantano nel buio
passera' prima o poi
questo piccolo dolore che c'e' in te
che c'e' in me, che c'e' in noi
e ci fa sentire come marinai
in balia del vento e della nostalgia
a cantare una canzone che non sai
come fa
ma quel piccolo dolore che sia odio, o che sia amore
passera'
passera', passera'
anche se farai soltanto la la la
passera', passera'
e a qualcosa una canzone servira'
se il tuo piccolo dolore
che sia odio o che sia amore passera'.

Passará

As canções não são compostas,
E sim nascem por si mesmas;
São as coisas que acontecem
Ao nosso redor todos os dias
As músicas, basta colhê-las;
Também há uma para você
Que faz a vida ser difícil
E nunca sorri
As canções são ciganas
E roubam poemas
São enganosas como pílulas
Da felicidade
As canções não curam
Amores e doenças
Mas aquela pequena dor
Que a existência nos dá
Passará, passará
Se um rapaz e uma guitarra estão lá
Como você, na cidade
Assistindo esta vida errada
Que nos mata as ilusões
E com a idade das músicas
Passará sobre nós
E acabaremos todos no banco, cedo ou tarde,
Com os porquês, os "quem-sabe",
E as angústias de uma rica pobreza
Falando dos amores que não temos,
Cantando uma canção que não sabemos como se faz
Porque você a perdeu lá dentro
E somente se recorda
Passará
Em um mundo de carros
E de grande velocidade
Para aqueles que sempre chegam em último lugar
E para que se disse adeus
Para quem bate nos obstáculos
Da diversidade
As canções são pirilampos
Cantando no escuro
Passará, cedo ou tarde,
Essa pequena dor que há em você,
Que há em mim, que há em nós
E nos faz sentir como marinheiros,
À mercê do vento e da nostalgia
Cantando uma canção que não sabe
Como se faz
Mas a pequena dor, seja ódio, seja amor,
Passará
Passará, passará,
Mesmo que você só faça "La, la, la"
Passará, passará,
E pra alguma coisa uma canção servirá
Se a sua pequena dor,
Seja ódio ou amor, passará.