- Esquivo
Esquivo?... Sim!... Porque não?
... aceito a alcunha firmada!
...aceito a marca estampada
Na paleta do meu nome!
Mas sei respeitar pronomes:
Mais o nós... menos o eu
Muita coisa se perdeu
No egocentrismo dos homens!
Esquivo?... Sim!... Porque não?
...porém cada vez mais vivo!
Pouco me escapa ao crivo
Da rigidez de valores
E, por isso, quantas dores...
...quantas luzes apagadas...
...quantas sombras disfarçadas
Entre amizades e amores!
Esquivo... sem ser covarde!...
-a trança sob o retovo
Sou tal orgulho ginete
Que quando cai se levanta...
...se agranda e "munta" de novo!
Esquivo?... Sim!... Porque não?
... aceito a minha esquivez!...
...que enxergo com altivez
- como, da trança, o retovo!
Digo e afirmo de novo ?
Aos da vaidade mesquinha:
Pra mim, são como a galinha
Alardeando o próprio ovo!
Esquivo?... Sim!... Porque não?
... não tenho dono ou senhor!...
... não necessito favor
Nem ando rezando prece...
...a santo que não merece
- que da luz, conhece a sombra!-
Quem merece o tempo "nombra"!...
...porque a história não esquece!
Letras
- "Arma de Guerra"
"Campo e Luz"
"Da Estância Véia"
"De Garrão Limpo No Más"
A Figueira do Cecêu
A Mula do Cecêu
A Tropa Fez Que Se Ia
Ainda Com a Faca Na Mão
Algum Carinho Nas Mãos
Alma de Juá Florido
Alpargatita
As Tamancas do Ceceu
Bem Pro Sul
Bem querer
Camino Del Recuerdo
Campeiros
Canção de Amor e Saudade
Canto a Fidelço Pechada
Chorona
Chorou Bem Mais Meu Coração
Comparsão de Janeiro
Coração de Madeira
Cruzando a Estrada
Cruzando As Égua No Passo
Cuñatay
Daquele galpão da infância
Das Confissões De Um Andejo
De Alma, Campo e Silêncio
De Amar e Ser
De Cantar Na Tua Janela
De Saltar Calando
Depois Das Estradas
Em Silêncio
Erguendo a Pátria Nos Tentos
Escritos de Terra
Esquivo
Estampa Domingueira
Feito Um Cincerro de Prata
Flor da Tuna
Flor morena de mi alma
Frente a Luz Dos Olhos Teus
Gauchada
Golpeador
Gotas de Sal
Mais Um Trago Pro Cecêu
Me Procurando
Meus olhos
Milonga em Silêncio
Morada
Na Moldura da Janela
No Passo do Tempo
No rincão do bem querer
Nos Meus Olhos de Guri
Nostalgia de Guri
Num Posto Da Santa Fé
O Mesmo
O Mesmo Sol
O Último Adeus de Quem ganha o Céu
Olhar
Porque Choram As Nazarenas
Pra os Olhos De Quem Madruga
Pra Quando Desencilhar
Quando a Lua Faz Costado
Quando Entreguei Minha'lma Em Prece Pra Guitarra
Quando o junho se entona
Quando Uma Lágrima Se Faz Espelho Na Alma
Que Mão É Essa
Que o campo reze por mim
Quem Sabe Na Cruz Sem Nome
Rincão da Alma
Ritual De Recorrida
Romance de Estrada
Sacrificado
Seu Espinho e Flor de Tuna
Sina das Almas
Sucessão
Tempo Escrito
Terra
Tranco De Vida
Última tropilha
Viramundo