- Das Volteadas de Uma Estância
Ainda nem rompeu a aurora
Nos confins do firmamento
E já se vê o movimento
Da indiada arrastando espora
Então parece que as horas
Passam mais desapercebidas
E as ansiedades da vida
Pedem boca de algum jeito
Quando um piazito abre o peito
Na volta da recolhida
É onde se agarra um quebra
Que tenha sangue nos olhos
Pois um covarde se achica
Quando um malo se embodoca
Aos gritos de vir a frente
A cavalhada entra em forma
E o índio que sabe as normas
Não refuga o que lhe toca
Um par de roseta grande
Um sombreiro requintado
Um tirador de vaqueta
E uma gana por semblante
Morrer, mas morrer peleando
Jamais frouxá o garrão
Com a pampa no coração
E as inquietudes por diante
Nas recorridas de campo
Até mesmo num aparte
Balanceando nos fiadores
Ou amadrinhando um potro
Porque o flerte é o companheiro
Parceiro dia após dia
Sempre que o galo anuncia
Que veio no rastro do outro
Assim desponta no passo
A novilhada dos fundo
Pedindo boca pro mundo
O ponteiro ganha espaço
Se agranda num "cavajaço"
No rodeio bate guampa
Na culatra outra estampa
Estrala um relho de braça
E a cuscada se adelgaça
Quando atropela nas pampa
As volteadas de uma estância
Castigam a alma de um guapo
Pois o lombo do cavalo
Não é bem o que se acha
Mas um taura que se anima
Terceia por essas léguas
Virando a boca da égua
Num grito de vai ou racha
Um par de roseta grande
Um sombreiro requintado
Um tirador de vaqueta
E uma gana por semblante
Morrer, mas morrer peleando
Jamais frouxá o garrão
Com a pampa no coração
E as inquietudes por diante
Nas recorridas de campo
Até mesmo num aparte
Balanceando nos fiadores
Ou amadrinhando um potro
Porque o flerte é o companheiro
Parceiro dia após dia
Sempre que o galo anuncia
Que veio no rastro do outro
Sempre que o galo anuncia
Que veio no rastro do outro
Letras
- A Boa Vista de Peão de Tropa
A Cusco e Mangaço
A Minha Voz
A Morte de Um Potro
A Pau e Grito
A pior é minha
A Uma Tropilha Veiaca
Alma Campeira
Alma de Fronteira
Alma Rural
Amanhecido
Ao Presentear Um Cavalo
Ao Trote
Apaysanado
Apegos e Anseios do meu Canto
Assim Sou Eu e Me Vou
Baia Sebruna
Baile Gaúcho
Baio Boneco
Bastos, Potros E Guitarras
Batendo Cangaia
Brotei do Chão Das Boconas
Cabanha Toro Passo
Campeiros
Campo e fé
Cantiga Para O Meu Chão
Cavalinho De Pau
Chacarera Del Rancho
Chakay Manta
Chasque Para Dom Munhoz
Com a Alma Presa Na Espora
Como É Lindo o Meu Rio Grande
Coplas de Andarengo
Coplas de Tosador
Coração de Cordeona
Crescente Macharrona
Crioulo das "Três Vendas"
Cruzando na Villa Ansina
Da Alma de Dom Emílio
Das coisas simples da gente
Das Volteadas de Uma Estância
De Cacho Atado
De Campo E Alma
De Estrela A Estrela
De quando um malo se bolca
De Saltar Calando
De São Miguel à Mercedes
De Vida E Tempo
Décima dos Potreadores
Depois Da Lida
Depois de um Tiro de Laço
Desbocado E Sem Costeio
Do São Borja ao Batovi
Domador Loco
Domando
Dueto das invernias
É bem assim....
Empeçando A Lida
Empurrando tropa
Entre o Galpão e a Mangueira
Era Assim Naquele Tempo
Erguendo a Pátria nos tentos
Espiando na Janela
Estampa de peão fronteiro
Estampa Domingueira
Eu Não Refugo Bolada
Falguejando
Floreios
Floreios pra um peão de campo
Frente ao Teu Grito de Forma
Fronteira
Fronteiro de Alma e Pampa
Garreado
Gaúcha
Graças a Deus
Hora do Sossego
Imagens
Junto Ao Balcão do Bolicho
Lá Na Fronteira
Lâmpana
Lavando a Égua
Légua e Pico
Leguera
Linguagem Pátria de um Povo
Luz e Bandeira
Machaço Confronto
Marca de Casco
Mas Que Baita Gauchada
Menos Que Deus E Mais Do Que Um Homem
Meu Mundo de Domador
Milonga Maragata
Na boca da noite
Na Farra
Na forma
Na Presilha Do Laço
Na Solidão de Algum Posto
Não é Por Nada
Não Estava Pra Peleia
No Cantar das Nazarenas
No Desdobrar das Auroras
No rastro da lua grande
No Rastro de Uma Milonga
No Rumo de Um Coração
Noite de Ronda Redonda
Nos bailes do "Maragato"
Num Dia De Mormaço
Num Posto, Num Fim de Mundo
O Campo
O Domador E A Molinga
O Que É Sagrado Pra Mim...
O Sonho
O Velório do Juca Torto
Onde Um Guacho Dobra Os
Os "Loco" Lá da fronteira
Paleteada
Peñarol
Pequenos Fragmentos de Um Ritual de Campo
Pica-pau Papo Amarelo
Por Aí
Pra bailar de cola atada
Pra o índio que gineteia
Pra Um Gauderiar Estreleiro
Pra Um Tal De Eloi Pechada
Prego na bota
Quando A Alma Abre As Porteiras
Quando me perco num grito
Quando o Verso Vem Prás Casa
Quando Se Agranda Um Fronteiro
Querência
Recuerdo
Redomona
Regalo
Regalo À Dom Renato
Regional
Relato Do Índio Bochincheiro
Retoço sem freio
Retrato de Pampa e Invernada
Revisada
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Ritual Das Garças
Ritual de Tropa Larga
Roçando as "viria"
Rodeio em Vacaria
Romance Do Mascarado
Romance Dos Olhos Negros
Romance Musiqueiro
Romanceiro de estrada e posto
Romaria Dos Pirilampos
Ronda De Tropa
Rosilho Maleva
Santo Chão
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Serenata Campeira
Só Por Fula
Sob As Mangas do Aguaceiro
Sovando Amores E Penas
Tango do Bochincheiro
Tempo Feio
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Tranco de Fronteira
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Um milongão dos veiaco
Um Mouro Pampa de Luxo
Uma Milonga Das Buenas
Versos Para Uma Flor
Vida De Peão
Xucro Ofício
Zamba de Las Tolderias