- Sob a Linha Infinito (ou Ode Ao Caos)
Dê-me um trago de qualquer coisa que alivie a minha dor
Amargo, podre, doce sem sabor
Mas que elimine a ilusão
Matéria etéria do meu pífio coração
Que ainda teima em sangrar
Eu quero mesmo é atiçar a erosão
E o belo das feridas
Gritar o meu desprezo
Ao companheiro medo
Quero o risco e não confisco
Quero a cruz e não o cristo
Extirparei na carne todo o mal que o amor possui
Lamberei o sal do teu suor
Pra alimentar o meu pior
Cortar a pele em brasa
Empregnada com seu nada
E o riso torto e solto multilando a madrugada
Flanar no caos das noites perdidas
É sempre uma pedida
Cantar a luz da lua em pus é morte em vida
Quero rasgar a página do desejo
No livro dos aflitos
Pra dançar livremente
Sob a linha do infinito.
Letras
- A Tela
A Casa (cor de Castanha do Pará)
A Ida
A Manha É Ser
Acaso
Anjo da Guarda de Lampião
Assunte Bem Se É Hora do Jogo
Beijo do Samba
Brasílha-me
Brincar Decompor
Casca de Noz
Cecilia Estourou
Cem Saídas
Chão do Mar
Chapa
Coisa Velha Empoeirada
Cura Vudú
Dedicação (vem Você)
Deserto Dos Ossos
Dois Contos de Fiéis
É Osso
Estrela Decadente
Fiz o Que Pude
Flor Apanhada
Inominável
Livraria
Mente Indo
Na Reta do Dado
Nomes Na Parede
O Sonho
Olaria
Out
Outra Forma
Peleja
Pensando Alto
Piano Sem Dó
Pinga Tinta
Por Baixo da Porta
Preparou Pro Voo
Purpurina Neblina
Queira Ou Não Queira Você
Quem É o Compositor?
Samba da Mulher do Boêmio
Sem Amar Você
Sem Amor
Sete Vidas
Sob a Linha Infinito (ou Ode Ao Caos)
Sorte Azul
Te Quis Tanto
Três
Um vento
Uma Canção Mais Bonita
Vindo do Céu
Zigue-zague