- Nos Braços do Redentor
Aori? Max B.O. ? Nos braços do Redentor!!!
Não esqueço a primeira vez que levei minha prosa
Da terra da garoa pra cidade maravilhosa
De dia, misteriosa, e a noite, maliciosa,
Deliciosa, mas tenho que dizer perigosa,
Gosto do verde, o rosa, seu brilho, sabores,
A capela e o arco, nas calçadas mosaicos bicolores
Flores,
eu sei que as rosas não falam,
Mas elas choram o Canto de Ossanha que os mestres deixaram,
Salve simpatia, incensato destino,
Deixa a vida me levar, pra ecoar o meu hino,
Andanças, por mil e oitocentas colinas
Partido tempo, Clara, menina Carolina,
Nos braços do Redentor a energia reluz,
Max B.O., Aori, Waltinho, a força nos conduz,
Vida ensina a malandragem, e a rua é uma escola,
Podem tirar o chapéu, mas ninguém tira o Cartola? Não, não!
Ah, nos braços do Redentor, eu viro bamba?
(Nos braços do Redentor, no brilho do refletor,
a origem da Guanabara, a vida não para?)
Ah, dos braços do Redentor, eu vi o samba
(Samba do trabalhador, rap do batalhador.
vivendo a vida real, se esquivando do mal?)
Ah, nos braços do Redentor, eu viro bamba?
(Malandro véio da Lapa, talento a cada quadra,
quem é que encara na idéia, cara a cara?)
Ah, dos braços do Redentor, eu viro bamba,
(Dos braços do Redentor?)
Eu vi o samba?
Não somos mais a Capital, mas a pena aqui ainda é capital,
Nem vale a pena ir pro hospital,
Cena de cinema pra mim é normal,
O sistema me condena e me ensina o mal
Debaixo dos braços do cara, marginalidade dispara
Várias balas sempre em direções contrárias
Tribos rivais se matam em batalhas diárias
É por isso que chamam essa área de Pequena África
Malícia, atividade, o resto que se foda
Lapa é malandragem, zoa a noite toda
Aqui o ritmo é "Tipo como" o tempo todo
Gritos, tiros, conflitos típicos urbanos
Do ombro ao cotovelo, da palma a ponta dos dedos
Das areias do Arpoador, as bancas do camelô
Da arquibancada do Maraca, a todo canto da Baixada
O sangue da Riachuelo nos braços do Redentor.
Ah, dos braços do Redentor, eu vi o samba?
(Samba do trabalhador, rap do batalhador,
vivendo a vida real, se esquivando do mal)
Ah, nos braços do Redentor, eu viro bamba
(Nos braços do Redentor, no brilho do refletor
a origem da Guanabara, a vida não para)
Ah, dos braços do Redentor, eu vi o samba,
(Nos braços do Redentor, a benção do Criador,
essência pra que a violência não vença o amor)
Ah, nos braços do Redentor, eu viro bamba
(Aori veio da Lapa, talento a cada quadra
quem é que encara na idéia, cara a cara)
Eu viro bamba, eu vi o samba?
É o Brasil Original, na medida ideal
Rap do batalhador, samba do trabalhador?
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