- Toada de Ternura
Meu companheiro menino
Perante o azul de teu dia
Trago sagradas primícias
De um reino que vai se erguer
De claridão e alegria
É um reino que estava perto
De repente ficou longe
Não faz mal vamos remando
Porque é preciso chegar
Teu remo ferindo a noite
Vai construindo a manhã
Na proa de teu navio
Seguiremos pelo mar
Talvez cheguemos por terra
Na poeira do caminhão
Um doce rastro varando
As fomes da escuridão
Não faz mal se vais dormindo
Porque teu sono é canção
Vamos andando menino
Tu vais de estrela na mão
Tu vais levando o pendão
Tu vais plantando ternuras
Na madrugada do chão
Leva contigo a infãncia
Ardendo no coração
Porque é de amor e de infância
Que o mundo tem precisão
Letras
- A Fábrica
A noite do Espantalho
A Pena e o Penar
A Praça é do Povo
A Procura
Aleluia
Além do Mais
Analfavile
Arrebentação
Ausência de Você
Barravento
Beira do Cais
Beto Bom de Bola
Bezerro de Ouro
Bicho da noite
Borzeguim
Bouquet de Isabel
Brincadeira de Angola
Cacumbu
Calabouço
Canção do Amor Armado
Canto Americano
Canto Vadio
Cantochão
Contra a Maré
Conversação de Paz
Deus de Barro
Deus e o Diabo Na Terra do Sol
Do Lago à Cachoeira
Do Morro À Matriz
Dulcenegra
Emília
Enquanto a Tristeza Não Vem
Especie Espacial
Esse Mundo é Meu
Estória de João-joana
Fé Na Terra
Flicts
Folha de Papel
Gira-sol
Jogo de Dados
Juliana Rainha do Mar
Lá Vem Pedra
Labirinto
LUANDALUAR
Manhã
Máxima Culpa
Menino da Calça Branca
Menino Passaro
Minha Vizinha
Mundo Velho Sem Porteira
Na Moita
Não Gosto Mais de Mim
O Coronel de Macambira
O Nosso Olhar
O sertão va virae mar
Olá
Palmares
Pernas
Perseguição
Poema Azul
Ponto de Partida
Por Aí Afora
Prece
Predador
Puladinho
Quando Menos Se Espera
Quando Vem Dia Primeiro
Relógio da Saudade
Semente
Sina de Lampião
Só Eu Sei
Tamborim de Carnaval
Tarja Cravada
Tema da Posse
Teresa da Praia
Terra Seca
Toada de Ternura
Tocaia
Tudo o Que Eu Sou Eu Dei
Vida Brasileira
Vidas Rasas
Vidigal
Vim Lhe Dizer
Vou Renovar
Zelão