- Poesia
Tá no chão rachado à seca,
no limiar da nova flor.
No orvalhar da madrugada,
no olhar na escuridão.
Na luz da lua, no teu cheiro,
nos caminhos do peão.
No silêncio dos teus braços,
no abraço da solidão.
Na prece rogada ao vento,
na cegueira do clarear.
No murchar, no desalento,
no dormir sem despertar.
Nas lágrimas, no sorriso,
no só, na multidão.
Cantar nem é preciso
soa como uma canção que
ecoa nos estalos
do canavial.
E acorda a filha dos sonhos
para um novo ser...
para o novo.
Letras
- À Luz da Escuridão
Acontecência
Alice
Aonde Cê Vai?
Aventura
Avesso
Balahco
Camará
Cantador
Cantarolar
Casa de Barbante
Corpo e Alma
Crepúsculo
Cristais
Cuiamá
Da Janela
Depois de Nós
Fim da história
Flávio Vezzoni
Forrozinho
Latierra de Los Sueños
Lembrar
LTDA
Lua Cheia
Mar e Montanha
Memórias
Não Mande a Geada
Narciso
Nasce uma Canção
Olhos de Mar
Onde Quiser Estar
Oração do Lavrador
Os Bondes de Santa Tereza
Os Meninos da Baía de Vitória
Permanescente
Poesia
Porto
Pot-Pourri
Prata de Estrela
Pro Que Der e Vier
Que Fim Levaram as Flores
Remendos e imbornal
Sobreviver
Tempo de Colher
Toada Na Boca da Mata
Travessias
Versos de Poesia Hipócrita