- Baldas de Campo
Um colorado,
delgado e "costeadão"
se "arrasto" frente ao galpão
quando sentei o baixeiro...
Que mal costume
pra um cavalo quase feito
pois não se perde o respeito
diante de um índio campeiro.
Por vaqueano
apertei as barrigueiras
cabresteei reto a porteira
pra "muntá" em campo aberto...
Porque um fronteiro
quase sempre se garante
com a "semaria" por diante
e os quero-quero por perto.
"Muntei" ligeiro
pra "firmá" a gauchada
e larguei marcha troteada
estendendo o meu bagual...
Que mala surte
um avestruz aninhado
me "saltô" todo assombrado
do meio do macegal.
Uma "negadita"
quase me "saca" dos bastos
tiniu nas franjas do pasto
a roseta das chilenas...
A mão certeira
campeia a aba do paysandú
a vida pra um índio cru
por vezes fica pequena.
São coisas simples
do dia a dia da lida
baldas de campo pra vida
que ajeito com muito "gusto"...
Pois um campeiro
que tem a doma por luxo
ão larga o jeito gaúcho
pelo motivo de um susto.
Letras
- A Boa Vista do Peão de Tropa
A Cusco e a Mangaço
A Mango e Bico de Bota
A Troco de Nada
Abrindo Cancha
Amada
Amadrinhando
Amoroso
Ao Trote do Pingo Baio
Aprendizado
Assim no Más
Atando o Cavalo
Baldas de Campo
Batendo Casco
Batendo Tramela
Bem Campante
Botando na Rédea
Cabanha Toro Passo
Campereando
Campo e Fé
Campo Rimado
Canção do Verde
Cascoteado
Cavalos de Muda
Chamamecero
Chamigo
Charla de Tropa
Chora Gaita Véia
Cismas
Com a Lida ao Tranco
Com Cisco Nos Olhos
Com O Violão Na Garupa
Com Todas as Letras
Como Passa
Cuia e Cambona
Cuidando o Campo
Dança das Mãos
De "metê" o Cavalo
De Bota e Bombacha
De Cano Cheio
De Mate Pronto
De Pouca Prosa
De Tempo em Tempo
De Terra e Luz Pampeira
De Uruguaiana a Santana
De Vida e Tanto
De Violão e Gaita
Deixa pra Mim
Devagar na Pedras
Do Fundo da Alma
Doble-chapa
Dobrando os Pelegos
Em Cima do Laço
Entoadas de Vento
Estampa Antiga
Estampa de Peão Fronteiro
Estância do Pessegueiro
Estancieiro
Estrada Nova
Eu conheci João Hortácio
Feito o Carreto
Fim de Mês
Firme nos Bastos
Flor de Trevo
Fronteira
Fronteira Oeste
Fronteira Seca
Fulanos e Sicranos
Garoa com Vento
Gateado Bragado
Gauchada
Gineteada de Basto
Interioranos
Lá de Fora
La Pucha Que Gineteada
Laço, Cucharra e Grito
Lástima
Lavando a Alma
Lavando a Égua
Légua e Pico
Lira Nativa
Madrugada Posteira
Manada
Mandando Lenha
Marca de Casco
Matando a Pau
Mate e Cara Alegre
Matungos
Melodia e Charla
Metendo Corda
Metendo Ficha
Milonga Abaixo de Mau Tempo
Milonga Amarga
Milonga Crioula
Milonga de "Levá" por Diante
Milonga de Compadre
Milonga de Outras Bandas
Milonga do Amor Perdido
Milonga do Meu Assado
Milonga do meu Rosilho
Milonga do Touro Passo
Milonga pra "Loco"
Milonga pra te Lembrar
Milonga Véia Gaúcha
Milongamento
Milongão de "juntá" Vaca
Milongueando uns Troços
Mostrando a Cara
Mouro Negro
Mundo e Carona
Na Boca do Brete
Na Boca do Violão
Na Folga do Pingo
Na Ponta dos Dedos
Não pude mirar teus Olhos
No Osso do Peito
Num Bolicho da Linha Melódica
Num Interior de Município
Numa Volta de Tropa
Numa Volteada Campeira
O Corte
O Fio da Meada
O Galpão da Globalização
O Laço
O meu Mouro Leva Moça
O Pago em Coplas (Colcha de Retalhos)
O Que é Sagrado pra Mim
O Rancho
O Sul por Vida
Palanqueiro
Pampa e Fronteira
Passando o Laço
Pega pra "Capá"
Pegado nos Arreios
Pelando a Chiba
Ponteio de Prosa
Por Casa
Por Cima da Gaita
Quando aperto um Mate
Que Bueno
Quieto No Meu Canto
Ranchitos
Refazendo os Planos
Retrato Gauchesco
Rincão Fronteiro
Ringindo os Arreios
Rodada
Romance Costeiro
Romance Milongueado
São As Armas Que Conheço
Semente e Palavras
Sistema Nosso de Casa
Sobra Cavalo
Sova de Laço
Tapeando o Sombreiro
Tchau e Gracias
Tem Coisas na Milonga
Tempo Feio
Terra e Gente
Tocando o Cavalo pra Frente
Tombo e Marca
Trancaço
Trancando o Garrão
Tranqüilo e Sereno
Treze Fletes
Tropa Mansa
Um Gaúcho pega a Estrada
Um Milongão dos Veiaco
Vivendo a Campo
Volteada
Zainito Pica-flor