- Gauchada
Disparou o pampa osco ladeirando o mangueirão
Contra o moirão, trompou bem firme que deu cruzada
Quebrou a cancela, baita gauchada deste aspa torta
Que ainda se corta entre um arame e uma estronca atada
Para o serviço, pra dar um costeio neste extraviado
E por alçado ganhou o mundo num campo aberto
A gauchada fica por conta do capataz
Que eu largo atrás, com meu gateado que é tiro certo
Foi pé no estribo e a gauchada tudo me olhando
E mão soltando um tento atado num doze braças
Armada e volta, rodilha e argola pra o céu levanto
E lhes garanto que da porteira este boi não passa
E era o vento mandando a poeira de encontro a mim
Foi bem assim, como lhes conto que deu- se o fato
Vinha no laço o pampa osco de aspas enganchadas
Que a gauchada, pras tranças justas do Zé Mulato
Volteando as pedras, a cuscada alerta faz seu serviço
Talvez por isso que este malino não foi por conta
Por gauchada, bandeou a sanga baixando a costa
Oigalê bosta, num cimbronaço trocou de ponta
E era um bordão de guitarra teso, o laço espichado
E o meu gateado vinha com a cincha pelo sovaco
Foi bem aí, gauchada buena, que ficou feio
Sobre os arreios, quando o gateado pisou um buraco
Veio a galope, meio arrastado, seguiu tenteando
E foi cinchando, e eu vendo a cena de como foi
O pampa osco na gauchada e o gateado firme
E há quem confirme que ele trouxe sozinho o boi
Letras
- "Arma de Guerra"
"Campo e Luz"
"Da Estância Véia"
"De Garrão Limpo No Más"
A Figueira do Cecêu
A Mula do Cecêu
A Tropa Fez Que Se Ia
Ainda Com a Faca Na Mão
Algum Carinho Nas Mãos
Alma de Juá Florido
Alpargatita
As Tamancas do Ceceu
Bem Pro Sul
Bem querer
Camino Del Recuerdo
Campeiros
Canção de Amor e Saudade
Canto a Fidelço Pechada
Chorona
Chorou Bem Mais Meu Coração
Comparsão de Janeiro
Coração de Madeira
Cruzando a Estrada
Cruzando As Égua No Passo
Cuñatay
Daquele galpão da infância
Das Confissões De Um Andejo
De Alma, Campo e Silêncio
De Amar e Ser
De Cantar Na Tua Janela
De Saltar Calando
Depois Das Estradas
Em Silêncio
Erguendo a Pátria Nos Tentos
Escritos de Terra
Esquivo
Estampa Domingueira
Feito Um Cincerro de Prata
Flor da Tuna
Flor morena de mi alma
Frente a Luz Dos Olhos Teus
Gauchada
Golpeador
Gotas de Sal
Mais Um Trago Pro Cecêu
Me Procurando
Meus olhos
Milonga em Silêncio
Morada
Na Moldura da Janela
No Passo do Tempo
No rincão do bem querer
Nos Meus Olhos de Guri
Nostalgia de Guri
Num Posto Da Santa Fé
O Mesmo
O Mesmo Sol
O Último Adeus de Quem ganha o Céu
Olhar
Porque Choram As Nazarenas
Pra os Olhos De Quem Madruga
Pra Quando Desencilhar
Quando a Lua Faz Costado
Quando Entreguei Minha'lma Em Prece Pra Guitarra
Quando o junho se entona
Quando Uma Lágrima Se Faz Espelho Na Alma
Que Mão É Essa
Que o campo reze por mim
Quem Sabe Na Cruz Sem Nome
Rincão da Alma
Ritual De Recorrida
Romance de Estrada
Sacrificado
Seu Espinho e Flor de Tuna
Sina das Almas
Sucessão
Tempo Escrito
Terra
Tranco De Vida
Última tropilha
Viramundo