- A Tropa Fez Que Se Ia
A tropa fez que se ia num canhadão sem costeio
Mas, se não fosse meus cusco, faltava boi no rodeio
Eram dois baios coleras e um brazino cimarrón
Três campeiros de respeito e, ainda por cima, dos bom
Se eu fosse metê o gateado e atropelar aquela ponta
Deixava o resta da tropa desgovernar-se por conta
Foi um pampa de aspa gacha, já com fama de matreiro
Que disparou, mais a diante, entre o chircal do potreiro
Mas foi estender um silvido e um grito de olha a volta
Se apresentaram os campeiros, meus três soldados da escolta
Era um acôo e mais outro, de vez em quando um ganiço
Juntando quem se desgarra, por conta do compromisso
Cachorro que cuida a tropa é quase um campeiro e tanto
Não faltam quando é preciso, e chegam que lhes garanto
Só avistava, de longe, os três pegando de trás
Um atracando a dentada, o outro volteando, no más
Levaram uns cinqüenta metros, o boi pampa num volteio
Depois, a dente e pegada, por conta foi que o boi veio
Depois juntou-se na tropa, meio entendendo o motivo
E eu chamei os companheiros pra sombra abaixo do estrivo
E é bem assim nestes campos, quando se manda, se pega
Cachorro que tem comando não dorme pelas macega
De riba do meu gateado a coisa é bem do meu jeito
Quem pode mais, atropela e os cusco botam respeito
Era um acôo e mais outro, de vez em quando um ganiço
Juntando quem se desgarra, por conta do compromisso
Cachorro que cuida a tropa é quase um campeiro e tanto
Não faltam quando é preciso, e chegam que lhes garanto
A tropa fez que se ia num canhadão sem costeio
Mas, se não fosse meus cusco, faltava boi no rodeio
Letras
- "Arma de Guerra"
"Campo e Luz"
"Da Estância Véia"
"De Garrão Limpo No Más"
A Figueira do Cecêu
A Mula do Cecêu
A Tropa Fez Que Se Ia
Ainda Com a Faca Na Mão
Algum Carinho Nas Mãos
Alma de Juá Florido
Alpargatita
As Tamancas do Ceceu
Bem Pro Sul
Bem querer
Camino Del Recuerdo
Campeiros
Canção de Amor e Saudade
Canto a Fidelço Pechada
Chorona
Chorou Bem Mais Meu Coração
Comparsão de Janeiro
Coração de Madeira
Cruzando a Estrada
Cruzando As Égua No Passo
Cuñatay
Daquele galpão da infância
Das Confissões De Um Andejo
De Alma, Campo e Silêncio
De Amar e Ser
De Cantar Na Tua Janela
De Saltar Calando
Depois Das Estradas
Em Silêncio
Erguendo a Pátria Nos Tentos
Escritos de Terra
Esquivo
Estampa Domingueira
Feito Um Cincerro de Prata
Flor da Tuna
Flor morena de mi alma
Frente a Luz Dos Olhos Teus
Gauchada
Golpeador
Gotas de Sal
Mais Um Trago Pro Cecêu
Me Procurando
Meus olhos
Milonga em Silêncio
Morada
Na Moldura da Janela
No Passo do Tempo
No rincão do bem querer
Nos Meus Olhos de Guri
Nostalgia de Guri
Num Posto Da Santa Fé
O Mesmo
O Mesmo Sol
O Último Adeus de Quem ganha o Céu
Olhar
Porque Choram As Nazarenas
Pra os Olhos De Quem Madruga
Pra Quando Desencilhar
Quando a Lua Faz Costado
Quando Entreguei Minha'lma Em Prece Pra Guitarra
Quando o junho se entona
Quando Uma Lágrima Se Faz Espelho Na Alma
Que Mão É Essa
Que o campo reze por mim
Quem Sabe Na Cruz Sem Nome
Rincão da Alma
Ritual De Recorrida
Romance de Estrada
Sacrificado
Seu Espinho e Flor de Tuna
Sina das Almas
Sucessão
Tempo Escrito
Terra
Tranco De Vida
Última tropilha
Viramundo