- No Passo do Tempo
Noite benzida de campo, com olhos de estrela
Sonho que ronda teu corpo na pele morena
Brisa que molha a mirada com o sopro do vento
Alma que chora, em silêncio, no passo do tempo
Beijo que um dia deixaste, marcado no lenço
Veio por mim, estradeado, na saudade que penso
Que fez lembrança na estrada, depois da partida
Num trote lento que parte, contrariado com a ida
Sinto de perto teu rosto nas léguas por diante
Que anda junto comigo, embora distante
Fiz do caminho meu rancho quinchado de andanças
E o canto, em ronda, parece lacrimar na garganta
Trago na alma do poncho, por folgas de outrora
Doce de aroma pealado, com lábios de amora
Quando num brilho de lua, de pele morena
Fez uma noite tão grande tornar-se paquena
E o tempo segue no tranco, do lento das tropas
Poeira sentando de manso, no lombo das copas
No entardecer mormacento, de um longo domingo
Ritual que segue por diante nos cascos do pingo
Sinto de perto teu rosto nas léguas por diante
Que anda junto comigo, embora distante
Fiz do caminho meu rancho quinchado de andanças
E o canto, em ronda, parece lacrimar na garganta
Lacrimar na garganta."
Letras
- "Arma de Guerra"
"Campo e Luz"
"Da Estância Véia"
"De Garrão Limpo No Más"
A Figueira do Cecêu
A Mula do Cecêu
A Tropa Fez Que Se Ia
Ainda Com a Faca Na Mão
Algum Carinho Nas Mãos
Alma de Juá Florido
Alpargatita
As Tamancas do Ceceu
Bem Pro Sul
Bem querer
Camino Del Recuerdo
Campeiros
Canção de Amor e Saudade
Canto a Fidelço Pechada
Chorona
Chorou Bem Mais Meu Coração
Comparsão de Janeiro
Coração de Madeira
Cruzando a Estrada
Cruzando As Égua No Passo
Cuñatay
Daquele galpão da infância
Das Confissões De Um Andejo
De Alma, Campo e Silêncio
De Amar e Ser
De Cantar Na Tua Janela
De Saltar Calando
Depois Das Estradas
Em Silêncio
Erguendo a Pátria Nos Tentos
Escritos de Terra
Esquivo
Estampa Domingueira
Feito Um Cincerro de Prata
Flor da Tuna
Flor morena de mi alma
Frente a Luz Dos Olhos Teus
Gauchada
Golpeador
Gotas de Sal
Mais Um Trago Pro Cecêu
Me Procurando
Meus olhos
Milonga em Silêncio
Morada
Na Moldura da Janela
No Passo do Tempo
No rincão do bem querer
Nos Meus Olhos de Guri
Nostalgia de Guri
Num Posto Da Santa Fé
O Mesmo
O Mesmo Sol
O Último Adeus de Quem ganha o Céu
Olhar
Porque Choram As Nazarenas
Pra os Olhos De Quem Madruga
Pra Quando Desencilhar
Quando a Lua Faz Costado
Quando Entreguei Minha'lma Em Prece Pra Guitarra
Quando o junho se entona
Quando Uma Lágrima Se Faz Espelho Na Alma
Que Mão É Essa
Que o campo reze por mim
Quem Sabe Na Cruz Sem Nome
Rincão da Alma
Ritual De Recorrida
Romance de Estrada
Sacrificado
Seu Espinho e Flor de Tuna
Sina das Almas
Sucessão
Tempo Escrito
Terra
Tranco De Vida
Última tropilha
Viramundo